sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Tesouro Em Vasos De Barro


Daniel foi levado cativo juntamente com outros jovens de Judá especialmente escolhidos dentre os nobres, de boa aparência, sem defeitos físicos e sábios em ciência e entendidos em conhecimento para que pudessem viver dentro do palácio do rei a fim de que fossem ensinados na ciência e na língua dos caldeus. Observando esse contexto, vemos o agir extraordinário de Deus através da vida de Daniel que, como um estadista, serviu a três diferentes regimes com integridade, tornando-se uma ferramenta especial a seu serviço. 

Nabucodonosor nomeou Daniel a governador de toda a província da Babilônia, como também principal governador dos sábios de Babilônia após interpretar o seu sonho. O rei Belsazar mandou que lhe vestissem de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem que Daniel seria o terceiro dominador do reino, depois de ouvir a interpretação das palavras escritas na parede. Depois disso, Dario, ao assumir o trono o constituiu em um dos três príncipes, vindo a se destacar dos demais. 

É no versículo 3 do capítulo 6 que encontramos a explicação para todo esse sucesso, quando o texto diz: (“... porque nele havia um espírito excelente, e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino”). Embora Daniel pertencesse à linhagem real e dos nobres, não foi isso que o fez crescer e alcançar tão elevada posição em terra estranha. Há outro motivo bem mais elevado, mais sublime. Percebia-se claramente em Daniel uma marca que o diferenciava. A expressão “espírito excelente” se refere tanto ao seu próprio caráter, como faz uma referência à presença do Espírito de Deus. Os sábios e magos babilônicos invocavam a espíritos estranhos e se tornaram ineficientes diante da sabedoria de Daniel. 

No capitulo 1 e versículo 17 vemos como Deus investiu em Daniel quando diz: “E Daniel tornou-se entendido em todas as visões e em todos os sonhos”. Isto o fez sobressair-se a todos sábios de sua época, pois, quando Daniel recebeu o reconhecimento do rei Dario, ele já beirava seus noventa anos. Mesmo depois de adquirir respeito e sucesso, ao ponto de despertar inveja dentro da corte, Daniel manteve-se fiel a Deus e ao seu compromisso firmado logo ao chegar a Babilônia, “não se contaminar com o manjar do rei”. Foi fiel aos três reis que serviu e continuou cumprindo seus votos a Deus e prestando-lhe sincera e contínua adoração. Obteve ainda o privilegio de conhecer muitos segredos de Deus através de sonhos e visões, algumas destas atinentes ao fim dos tempos. 

Toda essa excelência na vida de Daniel não foi resultado do acaso ou do destino, mas de uma vida integra, devota e sacrifical. Regada de oração e comunhão; compromissada com a verdade, com a lealdade e com a humildade. Esta postura resultou em sucesso espiritual, profissional e pessoal. Daniel conseguiu ser um excelente profissional como estadista, excelente servo como profeta e uma vida pessoal com excelência. 

No entanto, Daniel não passou de um vaso de barro, e toda a excelência em sua vida era fruto da presença do Espírito de Deus. Essa atitude se repete na vida do Apóstolo Paulo quando disse: Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (II Co 4.7). Tudo que eu e você faça, conquiste ou possua, não pode ser motivo para esquecer que a excelência do poder sempre será dEle. Não permita que a vaidade e a soberba alicie seu coração substituindo a fragilidade do barro pela dureza do diamante. Belo, porém, inquebrantável. Brilhante, no entanto, frio. A matéria preferida de Deus sempre foi o barro, pois foi dele que Ele fez a sua obra prima, você e eu. Deus não mudou de idéia quanto a isso, Ele continua procurando homens e mulheres de barro. 

Há muita gente em nosso meio “diamantizada” ou talvez “cristalizada” e já não são mais depositárias do tesouro de Deus, portanto, tomaram a glória para si. A excelência da nossa vida deve-se exclusivamente à presença do Espírito Santo de Deus em nós. É sempre bom lembrar o que disse Paulo aos Filipenses 3.8: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo”. Paulo e Daniel foram homens que entenderam que o valor de seus ministérios não eram apenas eles, mas quem estava neles: a excelência do poder é de Deus.

Pr. Sóstenes  Fernandes

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O LÍDER E SEU CRESCIMENTO PESSOAL


“... cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”. 
(Efésios 4.15)

Para um líder o crescimento pessoal não pode ser visto apenas como uma realização, mas fundamental para sua liderança. Crescer deve ser um anseio diário do líder cristão, pois quando você deixar de crescer, deixará também de ser um líder saudável. O crescimento pessoal acontece a cada dia diante das oportunidades que surgem. No entanto, você precisa determinar como e quanto quer cresce como líder. Benjamin Franklin sabiamente disse: “vale mais o dia de hoje que dois dias de amanhã; o que eu serei amanhã já estou me tornando agora”. O líder deve aproveitar o tempo e as lições que a vida lhe propõe diariamente. Para obter crescimento pessoal é indispensável que se tome decisões corretas e factíveis, elaborar um planejamento pessoal que possibilitará o desenvolvimento de propósitos e prioridades em sua vida. Isso, com certeza, lhe dará capacidade de realçar seu potencial como também o levará a alcançar resultados permanentes. Quero mostrar a você algumas importantes decisões para alcançar o crescimento pessoal.

- Escolha a ATITUDE correta diariamente. Uma verdade da liderança é: a atitude que você tomar hoje lhe oferece novas possibilidades. A sua atitude freqüentemente determina a atitude das pessoas para com você. Diante das mais diversas circunstâncias que um líder enfrenta, é a sua posição que realmente influenciará no resultado. É competência do líder tomar a iniciativa, como Josué e Calebe que diante do desanimo e murmuração dos demais espias, vozearam: “se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará”. Esse é um exemplo de tomada de atitude no meio da adversidade. Deus não usa os indecisos ou os que permanecem inertes, indiferentes e frios. Ele potencializa a atitude do líder e canaliza para o rumo certo. Faz bem lembrar o que disse o grande estadista Britânico Winston Churchill: “atitude é uma coisa pequena que faz uma grande diferença”.  Líderes que tem o costume de protelar e apelar para que o tempo solucione problemas, correm o risco do fracasso e demonstram insegurança e covardia diante de seus liderados. Quanto mais cedo você tomar uma atitude correta, maior será o beneficio em sua vida e em sua liderança.

2º - Determine quais são as suas PRIORIDADES. Evidenciar diariamente as suas prioridades lhe dá enfoque hoje. Manter o foco naquilo que você determinou como relevante possibilita melhores resultados e fluidez em sua liderança. Quando Sambalate e Tobias tentaram desviar a visão de Neemias, ele manteve o foco no que era prioridade, a reconstrução do muro, e respondeu: “estou fazendo uma grande obra, e não poderei descer”. Quais são as suas prioridades hoje? Você não pode atirar para todos os lados esperando acertar qualquer coisa, é preciso definir o alvo. O que realmente é importante e urgente em sua vida e na sua liderança neste momento? Martin Luther King Jr. Disse: "Nossa vida começa a acabar quando nos calamos frente às coisas que realmente importam". Avalie quais são as suas três prioridades mais importantes e mantenha o enfoque nelas.

- Ter interesse por sua FAMÍLIA. Ter comunhão com a família diariamente lhe proporcionará estabilidade. O sucesso de um líder tem tudo a ver com uma família saudável. Em I Timóteo 5. 8 Paulo diz: Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente. A vida e o ministério de qualquer pessoa têm suas bases na família, que por sua vez, é como um jardim que deve ser cultivada e regada regularmente. “Com muita felicidade alguém disse: “Nenhum sucesso compensa o fracasso no lar”. Um líder deve honrar, respeitar, valorizar e motivar diariamente sua família, buscando sempre o equilíbrio nos relacionamentos e habilidade para resolver os conflitos. Você não pode deixar que sua família se sinta em segundo plano, declare constantemente que ela é prioridade em sua vida. Encoraje-a a conquistar, a superar os desafios, a amar Deus e servi-lo.

- Estabeleça COMPROMISSOS verdadeiros. O seu compromisso diário lhe propicia perseverança e ajuda a vencer os obstáculos da vida. Uma das características de um autêntico líder cristão é o seu grau de responsabilidade com os compromissos estabelecidos. Você deve primar por descrever a realidade em que vive e atua. O desenvolvimento de seu potencial pode ser comprometido quando a realidade das coisas são ocultadas, na tentativa de amenizar o enfretamento da realidade. O líder precisar ter um olhar realista e ter os pés no chão, para não correr o risco de perder o foco da visão. Como disse Bill Easum: “líderes realistas são suficientemente objetivos para minimizar as ilusões. Eles compreendem que enganar a si mesmos pode lhes custar a própria visão”. Há um clamor urgente por líderes claramente compromissados com senhorio de Cristo, com sua Santa Palavra e com o seu rebanho. Caro leitor se Deus chamou você para liderar o seu povo, tome a decisão certa, adote um estilo real, estabeleça critérios, opte pela transparência e sirva humildemente como despenseiro dos mistérios de Deus.

- Adote bons VALORES. Quando você adota e pratica valores reais eles lhes dão direcionamento. Cada pessoa ou líder deve identificar os valores fundamentais que irão guiar sua vida. Eles serão os pilares de sustentação de toda a estrutura de sua vida e ministério, como também lhe possibilitarão a tomar as mais importantes decisões da vida. O Dr. Shedd. Russell em seu livro O Líder que Deus Usa disse: Se o líder é escolhido desconsiderando-se os critérios de Deus e os valores bíblicos, o grupo e seus propósitos serão postos em perigo”. Os valores que permeiam a vida pessoal de um líder cristão e a sua liderança, precisam ter significado especial, pois o líder trata diariamente com pessoas e com elas compartilha alguns traços desses valores, que influenciarão na formação de suas identidades. A ética, o respeito, a generosidade, a honestidade, a humildade e a verdade devem fazer parte não apenas dos nossos sermões, mas da nossa própria vida. Spurgeon estava certo quando disse a seus alunos: "Um ministro de Cristo deve ter sua língua, seu coração e suas mãos em concordância".

- Busque e experimente o CRESCIMENTO. O progresso e o crescimento diário lhe proporcionarão potencial. O crescimento não é automático, na verdade precisamos buscá-lo voluntariamente. O líder necessita provar o bem-estar e o progresso não apenas de si mesmo, como também de seus liderados, isso lhe resultará em satisfação pessoal e coletiva. Em Filipenses 4.1, Paulo disse: “vocês que são a minha alegria e a minha coroa”. Há líderes que precisam reavaliar seus conceitos de crescimento, que frequentemente atribuem apenas à vida financeira e a posição que ocupam. Como ter satisfação pessoal enquanto o que é essencial, as pessoas, padecem? Como falar de sucesso quando os que contribuíram para tal são esquecidos?   Vivemos num tempo de troca de valores, coisas são supervalorizadas enquanto pessoas são usadas. O que o líder vai apresentar a Deus é gente e não coisas. Líder cristão, procura apresentar-te a Deus aprovado. Veja o que disse o Dr. John Haggai: "liderança é o esforço para exercer influência especial dentro de um grupo, no sentido de levá-lo a atingir metas de benefício permanente, que supram as necessidades reais do grupo”. O seu sucesso como líder se evidencia quando os seus liderados compartilham do mesmo progresso.
Pr. Sóstenes

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Moisés, o líder que amou o povo e não o cargo



Quando falamos de liderança bíblica, logo somos remetidos aos tempos do êxodo israelita e nos curvarmos diante das grandes lições do insigne legislador hebreu.

É quase impossível desenvolver um estilo de liderança eclesiástica, sem antes analisarmos com muito cuidado o perfil da liderança de Moisés, que tem atravessado milênios sem perder o valor e a importância para a prática pastoral, e que, mesmo nos dias atuais, tem influenciado novos métodos e princípios para uma liderança eficaz. Se quisermos destacar uma palavra que defina a liderança de Moisés, podemos usar a palavra “dependência”. Isso mesmo, Moisés obteve sucesso como líder porque sempre foi um grande dependente, tanto de Deus como das pessoas.

Uma visão errada sobre liderança é nutrida no coração de muitos que se colocam como líderes na atualidade. Esses acham que um líder depende exclusivamente de Deus e, por isso, excluem as pessoas tornando-as quase sem nenhuma importância para o seu ministério. Quando Deus aparece para Moisés através da sarça ardente e fala de seu plano para salvar seu povo das mãos de Faraó, Moisés instantaneamente alega ser incapaz em realizar tão grande tarefa e diz: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. Então o Senhor diz: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Ainda não convencido, Moisés replica mais uma vez: Ah! Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim. O texto declara abertamente que a ira do Senhor se acendeu contra Moisés e diz: não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele fala fluentemente; e eis que ele sai ao teu encontro e, vendo-te, se alegrará em seu coração. Tu, pois, lhe falarás e lhe porás na boca as palavras; eu serei com a tua boca e com a dele e vos ensinarei o que deveis fazer. Ele falará por ti ao povo; ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.

Reabilitado os ânimos, Moisés parte para o Egito consciente de duas coisas: dali em diante dependia de Deus para realizar as maravilhas e de Arão para se comunicar. O poder de Deus ia sobrepujar seus limites humanos e a fluente oratória de Arão desvencilhar as palavras de sua boca. 

Durante os quarenta anos de ministério vemos um Moisés, que, embora tenha visão definida, seja cônscio dos planos de Deus e esteja determinado em cumpri-los, acerca-se de pessoas para auxiliá-lo. Com propósitos firmes, no entanto, não desejava alcança-los sozinhos. Uma equipe que lhe assessorava estava diretamente ligada aos seus planos e estratégias para vencer o deserto e entrar em Canaã. Moisés, certamente, não sofria de fobia social nem alimentava sentimentos de auto-suficiência. Durante seu ministério teve a companhia de seu irmão Arão, de seu sogro Jetro, sua irmã Miriã, de Josué, Calebe e seus chefes. Antes de liderar o povo, Moisés teve que liderar uma equipe, lei inviolável para uma liderança eficaz.

Quando se achou exausto e já não podia atender o povo sozinho, aceitou o conselho de seu sogro, Jetro, e fez tudo quanto este lhe dissera. Subiu o monte com Arão e Hur na batalha contra Amaleque e esses sustentaram seus braços para que Israel vencesse. Tinha sob seu comando chefes de mil, de cem, de cinqüenta e de dez, homens capazes, tementes a Deus, que julgava as pequenas causas e filtravam os problemas antes de chegar aos seus ouvidos.

Josué, que mais tarde viria a ser o sucessor de Moisés, esteve em sua companhia por quase quarenta anos. É este o fato que distingue a liderança mosaica: em preparar um homem para assumir seu lugar. Quando lemos os textos que relatam à transição deste cargo, entendemos que isso não ocorreu às pressas, num curto espaço de tempo.

Deus falou a Moisés com muita antecedência que Josué era o homem certo para assumir seu lugar. Até aquele momento nem Moisés, nem um outro membro de sua equipe, havia pensado numa troca de liderança antes de cruzarem o Jordão e porem os pés na tão sonhada Canaã. Ninguém cogitava tal possibilidade. Se não for Moisés ninguém mais poderá realizar tamanha façanha. Não há outra pessoa entre nós que consiga conduzir este povo. Comentários como esses certamente faziam parte do cotidiano hebreu em pleno deserto. 

A excelência da liderança é poder gerar discípulos, é transmitir sua visão a outros. Foi isso que Moisés fez quando percebeu a aptidão de Josué e sua constante insistência em estar ao seu lado, sempre ao seu dispor. Moisés não dispensou a sua presença nem tão pouco se sentiu ameaçado diante da ascendência e do crescente prestigio de Josué. Bem diferente de alguns líderes que, hoje, sentem-se “ameaçados” quando percebem o despontar de novos obreiros e, desprovidos de amor pastoral, tentam sufocar seus ministérios, assim como Saul tentou fazer com Davi.  Moisés não foi alimentado por esse sentimento egoísta e medíocre, mas seguiu a ordem de Deus levando Josué perante o povo e declarando para toda a congregação, que ele seria o seu sucessor.

A atitude de Moisés é digna de elogio por dois grandes motivos: primeiro, ele aceitou, sem resignação, não entrar em Canaã como penalidade à sua desobediência. Segundo, ele mesmo diz para Deus: O SENHOR, autor e conservador de toda vida, ponha um homem sobre esta congregação que saia adiante deles, e que entre adiante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar, para que a congregação do SENHOR não seja como ovelhas que não têm pastor (Nm 27.17,18). Veja que a preocupação de Moisés não é a perda do cargo, mas, que Deus providencie outra pessoa para conduzir o povo. Ele não se sente dono do cargo. Prontamente responde: tudo bem Senhor, se até aqui fui útil e se meu tempo passou, põe outro em meu lugar, mais não deixa o povo sozinho, desamparado e sem direção.  

Outro principio de liderança que podemos destacar em Moisés: a sua alma não estava apegada à posição que ocupava, mas, a seu povo, pois não queria que eles ficassem como ovelhas sem pastor. Ao passar o bordão para Josué, Moisés transfere a ele credibilidade, respeito e honra, pois, isso não invalidava seus quarenta longos anos de ministério, ao contrário, até hoje Moisés é tido como o maior legislador de Israel, respeitado e admirado em toda cultura judaico-cristã.

O tempo passa, assim como nós e o nosso ministério. Moisés entendeu seu tempo e foi sábio em reconhecer que o tempo de Josué havia chegado. Cada um constrói sua história e mesmo que surjam outros para nos substituir, ela não pode ser apagada. E se um dia ela for esquecida, seus frutos, porém, subsistirão. Precisamos entender que nossos sucessores não desfarão nossos feitos aqui na terra nem no céu. O nosso Deus não deixará que nada se perca, mas, tudo estará devidamente anotado, pois chegará o dia em que o justo juiz dará a cada um o seu galardão segundo as suas obras.  

Pr. Sóstenes